Há mais ou menos 4 anos comprei meu primeiro notebook. Naquela época, nao era comum - pelo menos por aqui - ver as pessoas utilizando um laptop, até porque o preço era m
eio salgado. Eu mesmo nem teria comprado se não fosse pela necessidade real. Paguei R$ 4.500,00 por uma máquina com 256Mb de memória, 60Gb de HD, tela Widescreen de 15.4" e um processador Centrin0 de 1.4, uma máquina boa, leve e com tecnologia super nova pra época. Hoje a mesma máquina (ou equivalente) chega a um terço do que paguei e ainda parcelada em 10x sem juros.

Hoje nem é preciso ter real necessidade de mobilidade pra se adquirir um notebook. Custando quase o mesmo que um desktop, acaba sendo mais vantajoso comprar um laptop, cuja tecnologia é mais segura e estável.
A alta nas vendas de notebooks neste segundo trimestre faz o Brasil pular do 7º para o 4º lugar no ranking, surpreendendo o mercado global. Em volume e alta concentração de vendas de desktops no 1º trimestre deste ano (1.721.586 unidades), o Brasil já ocupou um honroso 3º lugar no ranking, mas na soma com as vendas de notebooks (227.599 unidades) o País foi para a 7º posição. O que já indicou um avanço significativo, uma vez que de 2004 a 2006 permanecemos em 8º lugar no ranking mundial.
Já neste segundo trimestre, as vendas de notebooks superaram as expectativas. Foram vendidas no total 300.481 unidades destes equipamentos no período. O interessante é que os preços analisados entre abril e junho, e que vinham caíndo muito desde 2006, se mantiveram quase no mesmo patamar verificado nos três primeiros meses de 2007. Não tão surpreendentes, mas ainda dominantes foram as vendas de desktops no segundo trimestre: 1.864.920 unidades.
A única coisa que faz as pessoas optarem por desktops em vez de notebooks é poder colocar as mãos numa configuração mais poderosa pelo mesmo preço ou por uma pequena diferença. Mas o que vemos hoje é resultado de uma maior consciência das vantagens que o equipamento portátil pode trazer quanto a espaço e a possibilidade de transporte, entre outros valores, além do custo de aquisição. Daqui mais algum tempo, estimo eu que será comum tal qual o celular um lap top na pasta ou nas mãos - dada a diminuição constante no tamanho das máquinas - das pessoas. Hoje, utilizo um de 12 polegadas, mas parece que já tá "ficando" grande demais. Daqui a pouco vou querer um de 11 ou de 10, sei lá. Frescura?? É só lembrar do tamanho dos aparelhos celulares no fim da década passada.
Só é uma pena ainda estarmos distante - como em tantas outras coisas - de países como EUA e Japão. Enquanto o Brasil vende 2,1 milhões de unidades, o Japão vendeu 3,1 milhões num trimestre considerado fraco, e os resultados da China e dos Estados Unidos foram, respectivamente, de quase 7 milhões e 16 milhões no mesmo período.
(Com informações do empreendedor)
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