quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Para o IBGE São Luis ainda não tem 1 milhão de habitantes

Você já recebeu alguém do IBGE em sua casa para o recenseamento? Eu não. E não conheço ninguém que tenha participado do censo.

Daí é de se duvidar dos números. Mais uma vez o IBGE causa polêmica ao divulgar que nossa querida terrinha-fim-de-mundo capital do Maranhão ainda não alcançou o mágico número de seis zeros em sua população.

Mágico porque traria uma série de benefícios imediatos para a cidade. Mais dinheiro do FPM, por exemplo.

E a galera anda chiando por causa disso. A classe política então. De olho nas cadeiras a mais na câmara.

É questionável o número divulgado pelo IBGE, mas são dados tidos como oficiais. Desconfio que, como da outra vez, não adianta espernear. Acho improvável que o IBGE revise os números. Oxalá esteja engandado.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Imagens do lodaçal

Texto do Jornalista Clóvis Rossi, colunista da Folha de São Paulo

Primeira imagem: Luiz Inácio Lula da Silva abraça Fernando Collor de Mello.

Ajuda-memória: Fernando Collor de Mello vem a ser aquele cidadão que, além de ter sido o único presidente afastado do cargo por falta de decoro em um país em que o decoro é artigo raríssimo, pagou a uma mulher para dizer na televisão que seu adversário (justamente Lula, naquele momento) quis obrigá-la a abortar da filha que ambos tiveram (Lurian).

Esse tipo de atitude é tão indecente, indecorosa, delinquencial que desqualifica qualquer pessoa para a vida pública (a rigor, também para a vida privada).

Não é, portanto, passível de perdão. Lula até poderia aceitar o apoio de Collor para fazer parte a maioria governista. Aceitou o apoio de tantos outros desqualificados que, um a mais, um a menos, nem se notaria.

Daí, no entanto, a abraçá-lo publicamente e a elogiá-lo vai uma distância que, percorrida, desqualifica também a vítima de antes.

Segunda imagem, a de ontem: Fernando Collor de Mello cumprimenta José Sarney.

Ajuda-memória: Fernando Collor de Mello vem a ser aquele cidadão que com maior virulência atacou o governo Sarney, a ponto de chamá-lo de ladrão, pelo que jamais pediu desculpas. Sarney nunca escondeu o profundo rancor que sentia pelo seu desafeto, que, aliás, só se elegeu porque era o mais vociferante crítico de um presidente que batia recordes de impopularidade.

Ao abraçar Collor e aceitá-lo na sua tropa de choque, Sarney implicitamente dá atestado de validade aos ataques do Collor de 1989 e, por extensão, junta-se a ele na lama. Que Collor, o indecoroso com condenação tramitada em julgado, ressurja com os mesmos tiques e indecências de antes compõe à perfeição o lodaçal putrefato que é a política brasileira.
E-mail do autor: crossi@uol.com.br

PODERÍAMOS DIZER “SAÚDE” AO ESPIRRAR?


Em São Luís, referência da área no Maranhão, talvez não
(por Marcos Baeta Mondego)


"Segundo o Dicionário Brasileiro Globo (dos autores Francisco Fernandes, Celso Pedro Luft e Marques Guimarães), edição de 1998, a palavra socorro significa “auxílio que se presta a alguém, amparo, proteção, ajuda”. Já emergência quer dizer “ocorrência, incidente, aparecimento”. E urgência é “pressa, necessidade imediata, que não se pode adiar ou transferir, indispensável”. Por isso, os pronto-socorros acompanham em sua denominação a composição urgência-emergência ou ocorrência imediata.

Acostumamos a ler, ver e ouvir que se automedicar não é recomendável. A orientação é imediatamente procurar o médico especialista ou pelo menos um clínico geral antes de tomar quaisquer medicamentos. Mas, para isso, tudo deveria funcionar a contento nos hospitais da cidade. Tanto na rede pública como na particular. Na privada (sem trocadilhos) a coisa é menos mal. O sacrifício no atendimento é menor, apesar das filas e esperas. No final do ano passado fiquei quase uma hora com o meu filho em um hospital particular de urgência-emergência esperando pelos médicos pediatra e ortopedista. O segundo nem de plantão estava.

Na rede pública municipal e estadual a coisa é lamentável e constrangedor. O pobre do necessitado chega para ser prontamente atendido e sai com outro problema de saúde. A zanga é tanta que leva ao estresse, que também leva à depressão. Um absurdo! Tudo porque os pronto-atendimentos ou hospitais públicos de urgência-emergência da cidade não fazem jus à denominação que tem.

De tanto esperar, o atendimento ao paciente deixa de ser imediato, indispensável, inadiável ou intransferível. Torna-se uma consulta comum, de rotina, pois não há médicos especialistas de plantão para a urgência-emergência. E há tempos sabemos que todo prefeito e secretário de saúde que assume, fala sempre a mesma coisa: o fluxo de procura é grande, acima do previsível! Aproveito a deixa: por isso há necessidade permanente da vigilância 24 horas por dia, todo santo dia. Isso é básico, incipiente e não precisa ser médico entendido para observá-la, mantê-la e cobrá-la. Porém, carece ser muito inteligente para resolver esse mal que assola o povo. Tem que ser doutor (com doutorado!) para tratá-la.

Nos últimos anos, a capital maranhense teve 2 prefeitos médicos - especialistas em oftalmologia e pneumologia - que não se cansaram de dar as mesmas explicações quando eram “lembrados” sobre as fraquezas da saúde humana na cidade. Afirmavam, por exemplo, que as constantes vindas de pacientes das cidades do interior foram sempre causadoras dos congestionamentos nos corredores dos hospitais públicos de urgência-emergência locais. Sendo assim, melhor todos ficarem apreensivos, pois o atual administrador da capital não é especialista, nada sabe de medicina, a não ser de cuidar da própria saúde. E não devemos esquecer que, nesse setor, São Luís é referência para o Maranhão assim como São Paulo é para o Brasil.

Entra e sai prefeito, troca-se ou mantêm-se os secretários, mudam-se os médicos diretores de hospitais e a situação da saúde pública continua a mesma: doentia! No entanto, o ministro da saúde do presidente FHC e atual governador de São Paulo, José Serra informou - há alguns anos quando esteve em São Luís para a reinauguração do Hospital Geral Tarquínio Lopes - que o Sistema Único de Saúde repassa a verba aos municípios de acordo com os atendimentos realizados, necessidades médicas e planejamentos. Ou seja: depende única e exclusivamente da competência da autoridade responsável ou do trabalho do comandante da área.

Com a afirmativa, entendi que o ministro repassaria aos entendidos burocráticos médicos o diploma de competência ou não de quem assumiria a direção do HG com responsabilidade ou não. Para ser bem claro, quanto mais atendimentos, maior o repasse de verba. Então, melhor para o governador da época, para o secretário de saúde e para a direção da casa. E para todos os municípios do estado, idem. Nos dias atuais, creio que a regra de repasse da “grana” do SUS não tenha mudado com a troca de governo - até porque o governo do PT-PMDB nada mais é do que o prolongamento do governo do PSDB-DEM.

Dá para entender a demora no atendimento de um pronto-socorro de urgência-emergência? Porque filas enormes, esperas, filas e filas? Porque a morosidade na troca dos plantonistas e tanto tempo destinado à alimentação dos médicos, técnicos e funcionários de apoio? Porque tanta burocracia, papéis, entra aqui e sai ali, se a ocorrência tem que ser imediata? Porque não há planos B e C no caso da falta de funcionários? Porque há pouca gente para atender à demanda, principalmente nos fins-de-semana quando a situação é mais crítica? Porque misturar os atendimentos das crianças aos dos idosos, aos dos portadores de doenças contagiosas e até mesmos aos dos presos de justiça? Já pensaram uma invasão de algum grupo de meliantes armado no hospital para o resgate ou vingança a algum detento-paciente? Olha que não é difícil acontecer...

E voltando à fala do ministro e às desculpas esfarrapadas locais, também é recorrente nos pátios dos “socorrões” da capital o engarrafamento das ambulâncias vindas do interior do estado com os seus pacientes imediatos. Com a demora no atendimento, o inferno se torna ainda mais caótico, pois é gente gritando para todo o canto, em todos os sotaques, de todas as regiões maranhenses.

Nesse fim-de-semana, acompanhei o caso de um paciente que pulou de galho em galho do animalesco atendimento público hospitalar de urgência-emergência da cidade, em busca de ajuda médica para o seu problema de saúde. Ele acabou desistindo do amparo por entender que sairia ainda pior, em função dos fatos que presenciara nos hospitais e clínicas por onde passou.

No PAM da Cidade Operária, de responsabilidade do Governo do Estado, existe a placa “urgência”, porém não há médicos de plantão todo o tempo. Tem equipamento de raio X, mas não há plantonista aos sábados e domingos. Ser atendido no intervalo do almoço, jantar ou de madrugada, nem pensar! Ou seja: o paciente tem que pensar bem na hora de se acidentar. E tem que ter estômago.

No “Socorrão II”, da Vila Santa Efigênia, a coisa é mais séria! A demanda é grande e o atendimento, precário. Ser atendido por um especialista ortopédico de urgência é como ganhar na loteria. Sorte sua se for rápido e se você der de cara com um médico educado. Pelo menos assim a motivação para a recuperação será melhor e maior. O tratamento dispensado por todos é digno de juízo final. É expressão emburrada nos quatro cantos e gente tirando os seus da reta em função dos deslizes encontrados.

Segundo o cidadão-paciente fora de hora, teve o caso de uma senhora, aproximadamente de 70 anos, que chegou carregada nos braços de um rapaz e ali ficou, pois era intervalo do almoço, troca de plantão médico e não tinha funcionário para preencher a ficha de triagem. E dentre muitos, também teve o de uma criança, aparentemente de 4 anos de idade, que chegou perdendo muito sangue, carregada a pé pelos parentes, com um grande e profundo corte na coxa esquerda. O que fizeram todos? Tiveram que aguardar, por não ter outra opção de urgência-emergência médica. E talvez, nem como se deslocar em busca de novo socorro...

De longe e como espectador, concluo que esses são fatos logicamente recorrentes na saúde local. Casos talvez da época em que Gardênia Gonçalves era prefeita de São Luís e João Castelo, governador do Maranhão. E que, após tanto tempo, ao longo dos anos, só foram mudando os protagonistas, entretanto o filme continua o mesmo, infelizmente.

Fica a indagação: se os nossos pronto-socorros não estão preparados para atender à demanda dos ocorrentes casos habituais, que diria de surto da Gripe A. E ainda: como evitar ser infeccionado por qualquer gripe ou outra doença, em ambientes onde existem grande fluxo e concentração de pessoas acometidas de males moribundos, além de um monte de vírus e bactérias espalhado por toda a extensão do prédio hospitalar? Então, porque a demora no atendimento? Ainda bem que o vírus da “gripe suína” adora o frio e não o calor que faz por estas bandas.

Recentemente, no apagar das luzes da sua administração, o ex-prefeito de São Luís Tadeu Palácio inaugurou o hospital “Socorrinho do Cohatrac”, específico para pequenas intervenções de pronto-atendimento. Também garantiu que iria inaugurar em outros bairros pelo menos mais dois hospitais do gênero, dentre tantos prometidos, na tentativa de desafogar a busca desenfreada dos acidentados pelos “socorrões”. A região do Cohatrac, populosa e deslocada do centro da cidade, foi presenteada com um belíssimo e amplo prédio médico-hospitalar. Novinho, espaçoso, grandioso, confortável, bem iluminado e ventilado, com diversos setores climatizados e com área para futura ampliação. Um presente de fim de mandato que ninguém esquece, porque simplesmente não funciona. Como nos outros, não há funcionários suficientes e médicos especialistas de plantão para atender à demanda. Assim, os problemas são exatamente os mesmos, continuamos no zero e com os “socorrões” abarrotados.

Contei a história dos “socorrinhos” ao paciente-fonte deste texto. Ele então me contou que há uma ampliação em andamento no “Socorrão II”, com verba do Governo Federal. Ora, se tem dinheiro para a construção e reforma do prédio, também é bom pensar urgentemente em investir na qualidade do atendimento, no preparo do pessoal e na contração de maior número de funcionários, para que os mesmos sejam dignamente chamados de hospitais de pronto atendimento médico de urgência-emergência ou pronto-socorros. Fica a sugestão, pois novas eleições batem às portas."

Marcos Baeta Mondego
São Luís, segundona, 17 de agosto de 2009.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Record e Globo - Farinha do mesmo saco


By Jeisael Marx



Esquenta a briga entre a Vênus Platinada e a TV do Bispo, de maneira jamais imaginada por nós meros expectadores da mídia televisiva brasileira. Como em toda confusão cada um, à sua maneira, acha argumentos para se defender e/ou para atacar. São verdades e mentiras, meias-verdades e distorções.


Em meio ao fogo cruzado, pobres mortais - alienados ou não - defensores tanto de um lado quanto do outro.


Por um lado, gente iludida, cega por uma religião, capaz de dar tudo o que tem e o que não tem por força da lábia de pastores-estelionatários que apregoam prosperidade em abundância bastando que o pobre fiel "doe" adiantado o que seria um percentual da "benção($) que há de vir", no melhor estilo advance fee fraud dos grandes 171 do mundo. Como todo golpista, baseiam-se em um dos pilares do sucesso de um golpe: a ambição.


Do outro lado, brasileiros anarquizados pelo poder imperial da mídia globista (pra não usar global) que impôs durante muito tempo o seu querer e o seu modo de pensar através de suas novelas e de seus noticiários tedenciosos contaminando a política e a sociedade, exercendo, sem dúvida, um quarto poder. Carregando em sua história relações escusas e usando a força "terrorista" do seu império de comunicação para constranger, eleger e derrubar poíticos.


Quem ousaria desafiar a Toda Poderosa?


A Record e o Bispo dono da IURD estão debaixo de lenha por causa disso. Vejam bem, caros leitores. A Globo não está preocupada com os pobres incautos ludibriados pelo "Bispo e sua gangue"; a Globo tá preocupada é com o próprio umbigo, vendo o crescimento da Record ameaçar o seu longo reinado.


Os meios que a Record tem utilizado são discutíveis, principalmente do ponto de vista ético. Mais ainda quando imaginamos serem verdadeiras as acusações envolvendo a natureza do seu dinheiro. É. Mas a Globo também tira dinheiro nosso (nós contribuintes) em empréstimos ilegais.


Entretanto, se não fosse a Record por quanto tempo mais a Globo reinaria? Por esse prisma, podemos dizer "que bom que isso esteja acontecendo". Mas não sou do tipo que pensa que os meios justificam os fins.


No final das contas o que teremos? A Record no lugar na Globo daqui a alguns anos? Estaremos substituindo 6 por meia dúzia, afinal tudo é pelo poder.


Globo e Record são farinha do mesmo saco. Edir Macedo e os Roberto Marinho são iguais. E os tolos da história somos nós, expectadores e mantenedores da riqueza ostensiva desses magnatas.


Vamos lá. Vejamos a Globo, contribuamos com dízimos e ofertas, paguemos nossos impostos, acreditemos no Domingo Espetacular, no Fantástico, no Jornal Nacional. Vamos nos vestir e falar como nas novelas. Doemos nossos carros e casas à Igreja, defendamos a Globo ou a Record. Quando eles quiserem que falemos ou nos manifestemos, sejamos o que sempre fomos: marionetes.




sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Telefonia móvel - Um verdadeiro caos

Alô... chiiiiiii.....chuuuuuuu.....chuaaaaaa.........alôôô..... quem tá fala......shhhhhhhhhhhiiiiiuuuuuuuuuuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa


Assim anda a telefonia móvel pras bandas de cá.

É CLARO que isso tá acontecendo com todas as operadores. Ninguém consegue dar ao menos um OI no celular.

Tenho me sentido às vezes como se estivesse no meio da AMAZÔNIA, perdido, tentando me comunicar pra me manter VIVO e a única opção é enviar um sinal de fumaça.

Telefone celular aqui não funciona. Nem pra mim nem pra TIM nem pra ninguém.

Parece que o melhor lugar pra se conseguir uma ligação é no presídio.

OS USURPADORES DO BRASIL E OS POLITICAMENTE CORRETOS


A quem recorrer em um país que não é sério?!
(por Marcos Baeta Mondego)


"Após vários acontecimentos estapafúrdios da política brasileira, soube nesta segunda-feira que uma pessoa próxima – conhecida minha - estava ansiosa e salientava veementemente a sua insatisfação com o não recebimento da fatura do cartão de crédito, atrasado há quase 20 dias, a exemplo do que ocorrera na cobrança do mês anterior – segundo ela. Reclamava muito, pois não entendia porque até aquele momento, ainda não havia chegado. No mês passado, chegou a pagar todas as multas e juros devidos, daquilo que não tinha responsabilidade... Não tinha responsabilidade?! Desde quando?!

No Brasil, tornou-se hábito as pessoas se “fingirem de mortos”. Há bem pouco tempo, o presidente Lula chegou a convencer o povo brasileiro que nada sabia sobre os desvios de verbas feitos para o caixa 2 do seu partido político. Para chegar ao milésimo gol, o craque-artilheiro Romário, aos 40 anos de idade, se fingia de morto na área para fazer os zagueiros esquecê-lo. Agora, recentemente, o atual presidente do Senado, José Sarney, disse também que não tinha conhecimento das irregularidades que ele mesmo teria cometido. Então, porque não esquecer de ligar para o 0800 (de graça) ou mesmo enviar um e-mail (ágil, fácil e eficiente) à administradora de cartões de crédito para solicitar o envio da fatura em tempo hábil para pagamento ou mesmo comunicar que a cobrança ainda não chegara?

No mês passado, o presidente do Brasil, do PT, tentou ser fiel ao seu fiel escudeiro presidente do Senado, do PMDB, ao defendê-lo valorizando a sua biografia política. Ao perceber o ato falho público e alertado por assessores de imagem, Lula voltou atrás na semana passada, repassando a responsabilidade a quem elegeu os senadores e o presidente do Senado. Ainda na mesma semana, o bate-boca entre os senadores Tasso Jereissati, do PSDB, e Renan Calheiros, do PMDB, deixou bem claro quem verdadeiramente são os nossos representantes políticos - foram objetivos nas acusações e demonstraram o tanto e quanto um conhece bem o outro. Falar a verdade, de viva-voz, ao vivo para todo o Brasil, desde quando é quebra de decoro parlamentar?!

Nesse vai-e-vem de interesses pessoas, de muita má fé neste país que definitivamente não é sério, os políticos conseguem revelar na cara-dura que tudo isso não passa de “dinâmica da política”. No final dos anos 80, após uma disputa acirrada com Luís Inácio Lula da Silva, o governador de Alagoas Fernando Collor elegeu-se presidente da nação em uma campanha eleitoral memorável. Ao assumir, Collor de Melo foi ríspido e taxativo sobre as qualidades do seu antecessor, presidente José Sarney. Segundo o ex-governador de Pernambuco e senador do PMDB Jarbas Vasconcelos, Fernando Collor chegou a chamar Sarney de ladrão! Na semana passada, o mesmo Collor de Melo teve uma discussão áspera com o senador gaúcho Pedro Simon - também do PMDB e não aliado de Lula-Sarney – assumindo definitivamente a liderança da tropa de choque do presidente do Senado. Mais uma vez a afirmativa: um conhece bem o outro!

Seria melhor ficar calado diante dos últimos acontecimentos porque é politicamente correto?! Segundo alguns convidados do programa “MTV Debate”, capitaneado pelo cantor e compositor Lobão, parece que sim! Entendi assim, pois o assunto debatido de forma genérica relacionava tópicos específicos e temas pertinentes aos negros, brancos, portugueses, gays, políticos, religiões, animais, loiras, enfim... No final do programa, ficou no ar que não fazer a piada é legal, é melhor, é moral, é reverente etc. Fingir que não há discriminação no Brasil e se “fingir de morto”, então é politicamente correto. Fingir que nada demais acontece na política nacional e no Senado Federal; que a dupla de companheiros Lula-Sarney nada sabe sobre nada; que a fatura do cartão de crédito ainda não chegou e que isso não é problema de quem paga, tudo não passa de ações politicamente corretas.

Tem um prefeito piauiense - acusado de tentativa de estupro a uma criança de 8 anos - que na CPI da Prostituição Infantil preferiu ficar calado às acusações e perguntas a ele direcionadas pelos deputados. Isso é uma prerrogativa constitucional legal que levaram muitas pessoas a se calarem diante da ilegalidade. Processar, acusar e buscar direitos para que?!

Também tem a história do juiz de uma cidade amapaense que “fazia a festa” com a criançada. Ele é acusado de vários crimes contra menores e ainda se dá ao direito de nada declarar, porque o processo corre em “segredo de justiça” – manhosamente, essa norma processual o meritíssimo respeita direitinho! Aliás, ele sabe bem o “caminho das pedras”, conhece melhor ainda as entrelinhas das leis e o peso da toga que usa todo o dia – é como vestir a camisa da “seleção canarinho”.

A propósito, lembrei nesse instante: teve um fato que aconteceu comigo há alguns anos, quando um grupo de menores de rua quebrou a janela do meu veículo na tentativa de roubá-lo. Cheguei na hora. Busquei as formas corretas para resolver o problema: chamei a polícia, pegamos os meninos e levamos para a delegacia. No caminho, os policiais me disseram que não daria em nada. Na delegacia, me disseram que os meninos seriam logo liberados, pela idade deles. Enfim, fiquei no prejuízo mesmo...

Passaram alguns dias e “os moleques” tentaram novamente o mesmo crime, encarando a mim e a alguns amigos. Eles fugiram, e nós os seguimos. Ao encontrá-los, estavam em companhia das mães e de um promotor de justiça de uma cidade maranhense. Conversando com o doutor-promotor, ele parecia embriagado. Com um copo na mão, sem camisa e só de bermuda, saiu em defesa dos menores (na frente deles!), argumentando que é um problema social sem solução, que as pessoas precisam fazer cada um a sua parte e que precisamos dar as mãos para ajudar os filhos da “cumade” dele. Pensando assim, já fiz a minha parte. Hoje dou risadas, mas na época fiquei “puto”! É tanta barbárie hilariante...

Quando falo de algum fato dos políticos - por exemplo - a minha intenção não é fazer campanha contra ninguém. São acontecimentos públicos e notórios que nos movem, remexem as mentes, juntam as idéias e saltitam os dedos nos teclados.

O senador Pedro Simon lembrou bem a história do senador Romero Jucá, líder do Governo Lula, outrora também líder do Governo FHC. Simon disse que o errado não é o Jucá, mas sim o Lula e o PT, que fizeram tanta oposição traquina ao PSDB-PFL e hoje seguem os mesmos passos do passado, por isso tem o mesmo líder. E outra: na tentativa de salvar Sarney na presidência do Senado, a tropa de choque do PMDB-PT fez tanta chantagem à oposição, relembrando fatos e atos ilegais e iguais aos de hoje, como se dissessem: “pô, galera, naquela época a gangue de vocês fez e aconteceu e nós ficamos calados; deixa agora a gente agir, senão botamos a boca no trombone!” Assim, foram buscar documentos, montaram dossiês e tudo isso pareceu uma ducha de água fria na cara da oposição, que nesse início de semana já parece cabisbaixa... Indica que engoliram mesmo, mestre Collor!

Ah, uma jovem conhecida minha - que nas férias foi visitar a família do noivo em Formosa, Minas Gerais - ao ser apresentada como maranhense, veio logo a piadinha: “hum, terra do Sarney, aquele!” Aproveito a deixa para informar aos brasileiros e brasileiras que, como está bem transparente neste texto e nas inúmeras matérias e fatos publicados na imprensa nacional, este imenso Brasil é composto de vários estados e de outras piadas e discriminações. O Sarney é maranhense, senador do Amapá, mas bem que poderia ter nascido em Minas Gerais – lá mesmo em Formosa - que não teria diferença alguma. Afinal, tem muito mineiro envolvido em escândalos nacionais também. Como o... bom, aí já é conteúdo para outra história - talvez idêntica.

Para passar a régua e fechar a conta, muita gente acha que quando explicito minhas opiniões por aqui, estou em momento de fúria e indignação. Não, longe disso, muita gente! Nos últimos dias sorri bastante ao assistir às palhaçadas do circo político brasileiro. E ao relembrar cada fato narrado e escrever o presente dito cujo, estava às gargalhadas, pois não sabia como encerrá-lo e não tinha noção a quem recorrer em um país que não é sério. Porém, graças a Deus, eis que surge uma luz irreverente: começa o programa humorístico CQC, da Band. Então, é hora de parar! Até porque não devemos achar que a coisa é só divertimento, lazer, alegria e piadas – o negócio é sério, meu nego! Até mais ver..."
Marcos Baeta Mondego
São Luís, segundona, 10 de agosto de 2009.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Saúde Maranhão - Revista e portal

Estive ontem, dia 12, no lançamento do Portal e da Revista Saúde Maranhão, no Solare Suítes Biarritz. O projeto comandado por Karina Vieira reúne informações e dicas de saúde, e é único no gênero em nosso estado.

Pra conhecer melhor, acesse www.saudemaranhao.com.br

Parabéns à Karina e a toda sua equipe.

Merece destaque também o Grupo Solare. Atendimento de primeira. Funcionários super atenciosos. Nota 10.

sábado, 8 de agosto de 2009

O Ser Humano é uma Bosta mesmo

Humanos!
Humanos que se amam, humanos que se matam
Humanos que ajuntam, humanos que espalham
Humanos que vendem, humanos que compram
Humanos que pedem, humanos que roubam
Humanos que em amor gostam muito de falar
Mas nunca fazem nada pra o demonstrar
Humanos que pedem a paz em toda a terra
E buscam por armas e tanques de guerra
Humanos que só falam e fazem muito pouco
Humanos que só julgam e se enxergam pouco
Humanos que em Deus gostam muito de falar
Mas não o conhecem nem o querem aceitar
Humanos que da vida pensam saber tudo
Mas se esquecem de que são pó como todo mundo
Humanos que Deus sabe sempre vão errar
Mas sempre vai estender a mão àquele que o chamar
Oficina G3

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Veneno no guaraná

Do Blog de Walter Rodrigues

Atenção, consumidor de refrigerantes:
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Evite as marcas Fanta Laranja; Fanta Laranja light; Sukita; Sukita Zero; Sprite Zero; Dolly Guaraná e Dolly Guaraná diet.
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Elas contêm níveis perigosos de benzeno, uma substância comprovadamente cancerígena, segundo informa a Agência Brasil.
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O Ministério da Agricultura sabe, mas tergiversa.
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Conivência
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A direção da Ambev ainda não anunciou (nem parece que vá anunciar) nenhuma punição para os gerentes que permitiram a contaminação de cervejas engarrafadas na sua fábrica de São Luís.
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Logo, não há razão para considerar o episódio como atípico ou alheio aos procedimentos normais da empresa.
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Ná dúvida, há outras marcas, até melhores.

Receita básica de Pizza

INGREDIENTES:

• 1½ xícara (chá) de farinha de trigo
• 1 colher (chá) de azeite de oliva
• ½ xícara (chá) de água morna
• 1 colher (chá) de fermento biológico
• ¼ colher (chá) de sal
PREPARO:

1. Peneire a farinha e o sal em uma tigela grande. Adicione o fermento e misture.
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2. Faça um buraco no centro dos ingredientes secos. Despeje a água e o azeite e mexa até formar uma massa mole.
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3. Amasse a massa sobre uma superfície levemente enfarinhada por mais ou menos 10 minutos, até que ela fique lisa e elástica.
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4. Coloque a massa em uma tigela untada e cubra com plástico transparente. Deixe-a em um local morno para crescer por mais ou menos 1 hora, até que ela tenha dobrado de tamanho.
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5. Amasse novamente a massa. Coloque-a sobre uma base levemente enfarinhada e amasse por 2 a 3 minutos. Abra a massa como desejado e coloque-a em uma fôrma untada. A massa está pronta para a cobertura.
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DICA DA RECEITA
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Esta receita rende 1 disco redondo (25 a 30 cm) ou 4 discos redondos de 15 cm de diâmetro ou 1 base retangular de 30 X 18 cm.
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QUER FAZER UMA PIZZA MELHOR?
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Vire Senador, vá pra Brasília, quebre o decoro e conte com os amigos-senadores.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Operação prende 15 PMs suspeitos de traficar armas

O Ministério Público (MP) e a Polícia Militar (PM) iniciaram nesta manhã uma ação contra o tráfico de armas na região metropolitana de Porto Alegre (RS). Segundo o MP, dos 21 suspeitos presos durante a Operação Laçador, pelo menos 15 eram policiais militares.

Ainda de acordo com o MP, as investigações duraram cinco meses. O Ministério Público afirmou também que o grupo vendia armas e munições utilizadas em roubos na região.
Os policiais presos foram encaminhados ao Batalhão de Guarda da Brigada Militar e os demais suspeitos ao Presídio Central.



Do noticias.terra.com.br

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Gripe Suína - Início das aulas adiadas

Alguém poderia me responder se é necessário mesmo que algumas escolas de São Luis adiem o início das aulas em razão da nova gripe?

Que diferença faz esse adiamento por apenas uma semana?

sábado, 1 de agosto de 2009

Lançamento do Novo Honda City na Gran Line



A Gran Line lançou ontem em São Luis o Novo Modelo da Honda: o City. O carro chega pra fazer companhia aos já renomados Fit, New Civic, Accord e CRV.


Qualquer semelhança com o Fit e o Civic não é mera coincidência. O City (cidade em inglês) aproveita cerca de 60% das peças do Fit, inclusive o motor que no Brasil vem somente na versão 1.5 16V i-VTEC com 115 cavalos de potência. No estilo se apoxima mais do imãozinho maior. E talvez seja até mais bonito.


O nome do carro em voz alta é claramente uma mistura de Civic e Fit. E é exatamente entre esses dois que o City se encaixa. É um intermediário, que chega pra concorrer com outros modelos na faixa de preço dos cinquenta e tantos mil reais.



O modelo mais simples (não dá pra chamar de básico porque de básico não tem nada) custa 59 mil reais; o top chega aos 74 mil reais.


O carro chega num momento bastante delicado para a concessionária, que passou por turbulências geradas parece que muito mais por problemas de gestão do que pela famosa crise no mercado.

Depois de especulações sobre uma possível falência, a Gran Line, que agora tem no seu quadro societário o empresário Braide Serra Martins, começa a dar a volta por cima.


Seu Luis Carlos, dono da empresa, esbanjava simpatia -como sempre- pelo salão da concessionária. E parece bastante animado com essa nova fase que se inicia.
Oxalá tudo dê certo outra vez.