quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Você está pronto para ter seu próprio negócio? Faça o teste.

O último levantamento realizado pelo Global Entrepreneurship Monitor (GEM) mostra que o Brasil é o décimo país com o maior número de pessoas que abrem negócios no mundo. São cerca de 13,7 milhões de empreendedores inicias.

Mas, de acordo com o Sebrae, o percentual de falência das empresas é maior logo nos seus dois primeiros anos de vida. Gira em torno de 50% em âmbito nacional.

Para saber se você está preparado para fugir destas estatísticas e ser dono do próprio negócio, faça o teste e escolha entre cinco alternativas a que melhor se enquadra no seu perfil.Você sabe qual é o momento certo para abrir uma empresa?

Encare o teste abaixo:
http://www.empreendedor.com.br/multimidia/hora/hora01.swf

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

A diferença entre vender muito e vender bem

Um garoto tão inteligente, vindo da roça, candidatou-se a um emprego numa grande loja de departamentos da cidade. Na verdade, era a maior loja de departamentos do mundo, tudo podia ser comprado ali. O gerente perguntou ao rapaz:

- Você já trabalhou alguma vez?

- Sim, eu fazia negócios na roça.

O gerente gostou do jeitão simplório do moço e disse:

- Pode começar amanhã.

No fim da tarde venho ver como se saiu. O dia foi longo e árduo para o rapaz. Às 17:30 o gerente se acercou do novo empregado para verificar sua produtividade e perguntou:
- Quantas vendas você fez hoje?
- Uma! - Só uma!? Â maioria dos meus vendedores faz de 30 a 40 vendas por dia. De quanto foi a sua venda?
- Dois milhões e meios de reais.
- Como conseguiu isso???
- Bem, cliente entrou na loja e eu lhe vendi um anzol pequeno, depois um anzol médio e finalmente um anzol bem grande. Depois vendi uma linha fina de pescar, uma de resistência media e uma bem grossa, para pescaria pesada. Perguntei onde ele ia pescar e ele me disse que gostaria de fazer pesca oceânica. Eu sugeri que talvez fosse precisar de um barco, então o acompanhei até a seção de náutica e lhe vendi uma lancha importada, de primeira linha. Ai eu disse a ele que talvez um carro pequeno não fosse capaz de puxar a lancha e o levei à seção de carros e lhe vendi uma caminhonete com tração nas quatro rodas e uma carreta para o barco...

Perplexo, o gerente perguntou:

- Você vendeu tudo isso a um cliente que veio aqui para comprar um pequeno anzol?
- Não senhor! Ele entrou aqui para comprar um pacote de absorventes para a mulher, e eu disse: - Já que o seu fim de semana está perdido, por por que o senhor não vai pescar?
FIM

"Alguns profissionais se saem muito bem na entrevista, mas se revelam medíocres. Outros não vão bem na entrevista, mas se mostram brilhantes. Eu prefiro dar às pessoas uma chance de se mostrar."
Donald Trump, empresário - abril 2005


"Precisamos aprender a nos motivar com o que a realidade nos oferece. Essa é, aliás, uma grande lição de sabedoria: conseguir manter-se motivado em meio à complexidade do dia-a-dia."
Contardo Calligaris, psicanalista - agosto 2003

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Usando a estratégia

Um homem de idade vivia sozinho em Minnesota. Ele queria virar a terra de seu jardim para plantar flores, mas era um trabalho muito pesado.
Seu único filho, que normalmente o ajudava nesta tarefa, estava na prisão. O homem então escreveu a seguinte carta ao filho, reclamando de seu problema:"Querido Filho, Estou triste porque, ao que parece, não vou poder plantar meu jardim este ano.
Detesto não poder fazê-lo porque sua mãe sempre adorava flores e esta é a época do plantio. Mas eu estou velho demais para cavar a terra. Se você estivesse aqui, eu não teria esse problema, mas sei que você não pode me ajudar com o jardim, pois estás na prisão. Com amor, Papai."Pouco depois o pai recebeu o seguinte telegrama:"PELO AMOR DE DEUS, papai, não escave o jardim! Foi lá que eu escondi os corpos!"
As quatro da manhã do dia seguinte, uma dúzia de Agentes do FBI e policiais apareceram e cavaram o jardim inteiro, sem encontrar nenhum corpo. Confuso, o velho escreveu uma carta para o filho contando o que acontecera. Esta foi a resposta do filho para ele:"Pode plantar seu jardim agora, papai. Isso é o máximo que eu posso fazer no momento.
"ESTRATÉGIA É TUDO PARA UM GESTOR... E PARA PROFISSIONAIS COMPETENTES.Nada como uma boa estratégia, para conseguir coisas que parecem impossíveis. Assim, é importante repensar nas pequenas coisas que muitas vezes, nós mesmos colocamos como obstáculos em nossas carreiras. "
Ter problemas na vida é inevitável, ser derrotado por eles é opcional."

domingo, 23 de setembro de 2007

UNIÃO EUROPÉIA

(O texto abaixo é de um trabalho para a disciplina Comércio Exterior, Curso de Gestào Empreendedora - Uniceuma. Não deverá ser reproduzido com a mesma finalidade)


“Pensar num Estado único é exagero, mas sem dúvidas é possível ser otimista quanto ao fututo da União Européia.”

Michael Calingaert Analista político do Instituto Brookings - EUA




Há cinqüenta anos, o Tratado de Roma, deu origem à União Européia. Era 25 de março de 1957, quando seis países da Europa Ocidental (França, Alemanha, Luxemburgo, Itália, Bélgica e Holanda) assinaram em Roma o tratado que criava a Comunidade Econômica Européia (CEE), símbolo de uma cooperação reforçada entre os signatários, e embrião da atual UE.
Após meio século de história, a UE se consolidou como um dos mais importantes atores da política e economia mundial e se impôs como o mais importante Bloco Econômico, modelo para outras regiões do mundo, concretizando idéias revolucionárias como a criação de uma moeda única, o euro, e a livre circulação de cidadãos.
A União foi bem-sucedida em seus projetos de abertura e unidade econômica, mas esta história de êxitos atravessa atualmente uma de suas crises mais profundas. O crescimento acelerado trouxe problemas de desigualdade e crise de identidade. Por trás dessa história de sucesso, pulsa uma Europa muito desigual e dividida em questões vitais para o futuro da UE.
“A conceituada revista "The Economist" resumiu os problemas a três tópicos principais: o fracasso da Constituição Européia, reprovada em referendos populares na França e na Holanda; o desencanto popular nos países que fazem parte do grupo (44% dos cidadãos europeus acham que a vida piorou desde a entrada de seus respectivos países na UE, aponta pesquisa do jornal britânico "Financial Times"); e o fraco desempenho econômico dos países do grupo nos últimos anos.” (Trecho de reportagem da Folha de São Paulo).
Há ainda outros problemas a considerar, como a entrada da Turquia no bloco, a falta de empregos, a invasão maciça de imigrantes africanos, a guerra do Iraque – que divide os países do bloco entre os que apóiam os EUA e os que não queriam a invasão – e ainda há a crise que se estabeleceu com a Rússia após os Estados Unidos negociarem a instalação de bases militares na Polônia e na República Tcheca. Essas questões levaram a declarações pessimistas sobre o futuro do bloco. O francês Jacques Delors, presidente da Comissão Européia entre 1985 e 1995, alertou para um possível "desmembramento" do bloco. Alguns problemas se agravaram com a entrada de novos países, elevando de seis membros originais há cinqüenta anos para os vinte e sete atuais. Muitos deles com uma memória histórica muito diferente do último cinqüentenário, segundo Antonio Missiroli, chefe dos analistas políticos do European Policy Centre, centro belga de estudos da União Européia. Alguns desses novos países são muito desiguais. A Bulgária, por exemplo, é um país muito pobre, e vai precisar de muito investimento da UE para se desenvolver e chegar ao nível dos outros países. É por isso que a UE parece desunida, segundo opinião de especialistas.
Porém, os problemas enfrentados hoje pela UE não anulam as conquistas do bloco, que foram muito além das imaginadas em 1957, quando Bélgica, França, Alemanha Ocidental, Itália, Luxemburgo e Holanda assinaram o Tratado de Roma. A Europa é hoje a segunda potência econômica mundial, atrás dos Estados Unidos. E o continente manteve até agora um sistema de bem-estar social invejado até pelos norte-americanos. A estabilidade serve como atração para que mais países do continente queiram aderir à EU - o que pode levar ao crescimento do bloco e a novas polêmicas também. Isso decorre do sucesso da experiência de países que aderiram ao grupo nas últimas décadas e tiveram uma melhora significativa em sua situação econômica e social, como a Espanha, Portugal e especialmente a Irlanda.
Economicamente o crescimento foi espetacular. Quem sabe muito disso poderia acontecer sem um mercado comum, mas com certeza muito do desenvolvimento desses países se deu por causa da União Européia, e por isso ela é uma das maiores potências econômicas do planeta. E, apesar do fraco desempenho econômico dos últimos anos, o futuro parece otimista para os europeus.

O BRASIL E A GLOBALIZAÇÃO

(O texto abaixo é de um trabalho para a disciplina Comércio Exterior, Curso de Gestào Empreendedora - Uniceuma. Não deverá ser reproduzido com a mesma finalidade)


“A globalização está implantando nas empresas um novo conceito de produção com base na tecnologia. Novas máquinas e computadores estão substituindo o homem.”
Jeisael Marx



As transformações e limites de uma economia globalizada implicam em enormes desafios para aqueles países que pretendem ampliar as suas condições de desenvolvimento baseadas em uma inserção internacional ativa, como o Brasil. Após duas décadas de desempenho sofrível em termos de crescimento, inclusive em comparação com outros países emergentes, o maior desafio que se apresenta para a economia brasileira, é retomar as condições para o desenvolvimento em bases mais robustas e sustentadas. Isso pressupõe um novo padrão de inserção externa. “Esta é uma questão básica”, segundo o livro Globalização e Investimento Estrangeiro no Brasil (Editora Saraiva) de autoria do professor-doutor da PUC-SP Antonio Corrêa de Lacerda.
Um documento da Comissão Econômica para a América Latina, da ONU, que analisa a nossa integração ao mundo globalizado, traz a seguinte citação: “Na América Latina e no Caribe, a acelerada internacionalização dos mercados e da produção, que caracteriza a atual fase da globalização, tem sido acompanhada por um intenso processo de reformas estruturais, que gerou mudanças drásticas nos regimes de incentivos à produção e ao comércio, assim como nas estratégias e formas de inserção das empresas transacionais nas economias da região”. Decidimos usá-la por conta do trecho destacado em negrito, que na década de 90 orientou a política econômica de quase todos os Governos da América Latina. Um dos elementos centrais desse modelo são as privatizações, que ajudaram os governos a reduzir a dívida externa. Para a economia brasileira, a segunda metade dos anos noventa representou uma fase em que a atração de investimentos diretos estrangeiros se mostrava imprescindível para financiar os crescentes déficits nas contas correntes do Balanço de Pagamentos.


O novo desafio para a economia brasileira, após o ajuste externo verificado desde então, é manter-se atrativo para a absorção de poupança externa, mas associar esse processo aos objetivos de desenvolvimento. Os investimentos externos podem representar uma importante fonte alternativa de financiamento do desenvolvimento, principalmente se estiverem associados à criação de novas vantagens competitivas, a projetos de exportações e de substituição de importações e a aumento da capacidade de produção.

O Brasil, a despeito da boa posição no ranking dos principais países absorvedores de investimentos diretos estrangeiros, ainda não conseguiu estabelecer uma clara estratégia de associação entre o investimento externo e os demais objetivos de diminuição da vulnerabilidade externa, ampliação das exportações de desenvolvimento de novas competências. Este ano o Brasil está perdendo participação no fluxo global de investimentos diretos estrangeiros.


É preciso atrair investimentos especialmente voltados para a ampliação da capacidade produtiva, geração de valor agregado local e incremento das exportações. O próximo passo deve abranger um conjunto de medidas adicionais, envolvendo as áreas de financiamento, promoção comercial e demais atividades, além da definição e implementação de políticas industriais. Do ponto de vista da demanda internacional, é fundamental direcionar nossa pauta exportadora àqueles produtos e nichos mais dinâmicos no comércio externo.

O desenvolvimento da produção local, especialmente nos setores de tecnologia mais avançada, é algo que extrapola a ação isolada das empresas e precisa ser articulada com as iniciativas na área acadêmica de pesquisa aplicada. Uma grande vantagem do Brasil é o potencial gigantesco de consumo do País que, na sondagem realizada pela FGV, se reflete nas intenções de investimentos das empresas: o empresariado industrial planeja investir neste ano 7% sobre o faturamento, ante 6,1% no ano passado, e com forte aumento no caso de bens intermediários (9,3%, ante 8,1%), de material de construção (5,3%, ante 4,6%) e de bens de consumo (5,2%, ante 4,3%). Intenções que podem ser afetadas por mudança na política econômica.

Há vários exemplos de empresas transnacionais instaladas no Brasil e que definiram sua plataforma de exportações a partir da excelente base de produção, propiciada pela magnitude do mercado interno. O desafio é ampliar esta base para propiciar melhores condições de desenvolvimento para o País.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Empresa própria pode ser um bom negócio

Mas é preciso ter em mente que empreender envolve muito mais do que simplesmente abrir uma empresa: é preciso um estudo de mercado, de cálculo de capital, além de cuidados com a parte burocrática.


Luís Eduardo Alencar



Desemprego, formas de contratação alternativas, baixos salários... Esses elementos realmente desanimam profissionais em busca de crescimento. Na contramão das dificuldades, surge uma alternativa que pode ser a tábua de salvação para quem busca o sucesso diariamente: o Empreendedorismo, habilidade de buscar oportunidades no mercado e transformá-las em resultados.A maioria da população entende o empreendedorismo como a montagem de novas empresas. Mas essa habilidade é muito mais que isso.
Consiste em estudar o mercado para, depois, arriscar tempo e capital, com maiores chances de sucesso. Esse estudo de viabilidade é baseado em um comportamento que pode ser desenvolvido, ou em alguns casos, já nasce com o individuo. O comportamento empreendedor é o combustível que move a busca por resultados financeiros e pessoais.E a empresa própria? Onde fica nessa história? Ela é decidida a partir de um Plano de Negócios que comprova sua chance de sucesso.
O processo de abertura de uma empresa, muitas vezes, exige paciência, mas pode ser executado por um profissional contábil que irá cuidar de toda parte burocrática, deixando o novo empreendedor à vontade para tomar decisões estratégicas do negócio.
Dedicação e persistência são elementos vitais do comportamento empreendedor para “agüentar” os primeiros meses de vida da nova empresa, pois as dificuldades encontradas são enormes.Uma alternativa empreendedora vinculada à Economia do Conhecimento são as Consultorias. Profissionais, que “vendem” seu conhecimento no mercado, trabalham em seu home office, possuem um networking amplo e conseguem gerar uma renda, na maioria das vezes, maior que se fossem assalariados.
Independentemente da montagem de uma microempresa comercial, de prestação de serviços ou de consultoria, esse novo empreendedor precisa estar atento a variáveis de mercado como: concorrência, tecnologia, legislação, marketing e inovação. Ser dono do seu próprio negócio é algo fantástico, mas exige responsabilidades e comprometimento redobrado em um mercado altamente competitivo.
CRÉDITOS
Luís Eduardo Alencar é professor da Faculdade Módulo e do Colégio Módulo, consultor na área financeira e instrutor de treinamento corporativo

Gestão por processos

Saiba como, de acordo com dois consultores de empresas, o fator humano pode influenciar o fator técnico nos processos

Maria Paula Bartolozzi Astrauskas

Num mundo cada vez mais competitivo, onde os mercados estão sem fronteiras, as organizações passaram a se preocupar não só com o fator técnico da qualidade, mas também com o potencial humano, criativo e inovador de seus colaboradores. E a cada dia estão conscientizando-se da importância do fator humano como “ferramenta” estratégica que agrega valor ao processo e transforma o ambiente de trabalho.Sob o ponto de vista de aplicação da conceituação de processo, como uma ferramenta para a busca da melhoria da qualidade, pode-se dizer que processo é o conjunto de recursos. Sejam eles matérias primas, máquinas, recursos financeiros e humanos interdependentes, porém necessários, à produção de um resultado final e que cria maior valor para o cliente.
A garantia do alto desempenho da qualidade só ocorrerá quando os gestores enxergarem a necessidade desta integração desde o inicio do processo, considerando todas as atividades, sejam elas primárias ou de apoio, como sendo de fundamental importância para a cadeia de valor da organização.A forma de gerir empresas tem se transformado a cada dia. Da gestão centralizadora, vertical e baseada no organograma, nos tempos atuais, sobrevive aquela que está no caminho da flexibilidade, horizontalidade e da interação entre as áreas. “Silos” nunca mais! Hoje a realidade é outra.
A gestão por processo é o melhor caminho para a organização proporcionar um valor maior aos seus clientes e conseqüentemente as partes interessadas. Nota-se que ainda uma grande maioria das organizações não aprendeu a tirar do papel os seus mapas de relacionamento e de processos, e transformar o ambiente organizacional em algo verdadeiramente dinâmico e que proporciona resultados.O poder ainda é uma questão muito forte nas organizações, o que impede o fator humano de criar soluções e alternativas para o sucesso organizacional e pessoal. Os colaboradores ainda estão como na época Taylorista, altamente mecanizados e robotizados, e não conhecem os processos da organização em que trabalham, o que dificulta o caminho para uma efetiva gestão por processo.
A base para uma gestão por processo é a integração do fator humano a tantos outros fatores técnicos identificados nas organizações, o que pode alavancar os processos. Somente com uma gestão baseada na capacidade humana é que as organizações poderão se tornar mais competitivas.São ótimos os treinamentos focados em redesenho de processos, indicadores e estratégias. É fundamental ter uma infra-estrutura baseada num sistema de informação que sustente os processos.
Mas, não podemos esquecer que os processos foram projetados para interagir com outros processos, como por exemplo, clientes internos, externos e fornecedores; a nossa arquitetura de tecnologia de informação, tão importante nesse processo, se sustenta na comunicação.Se observarmos as capacidades que podem transformar essa nossa realidade chegaremos à constatação de que o Fator Humano deve caminhar em conjunto com o Fator Técnico.Recentemente, tivemos a oportunidade de desenvolver um projeto dentro de uma indústria e unimos forças para incentivar esta interação, com isso, obtivemos 100% de sucesso. Os conceitos atualmente abordados hoje tanto nas universidades como nos ambientes de trabalho, tais como liderança, cultura, conhecimento e governança são, respectivamente, a base para o apoio, o trabalho em equipe e foco no cliente, metodologias de redesenho de processos e iniciativas de mudança.
Muito embora no Brasil ainda se fale pouco de gestão por processo, as empresas subsidiárias de multinacionais têm contribuído muito para que esse conceito seja trazido para as organizações brasileiras apresentando resultados positivos.Acreditamos que esses fatores, quando interligados, poderão ser fortes viabilizadores de processos mais eficientes e eficazes e representarão oportunidades para as organizações que estão a caminho de redescobrir como um processo redesenhado pode atingir o alto desempenho.
CRÉDITOS
Maria Paula Bartolozzi Astrauskas é psicóloga, pós- graduada em Administração e Consultora de Recursos Humanos da Consultoria Siegen – www.siegen.com.br
Laércio de Mattos é professor de graduação nas áreas de Administração, Recursos Humanos e Qualidade do Grupo Flamingo. É também consultor na área de Qualidade, Auditor Líder da Qualidade e Auditor Líder Ambiental.

A VERDADE ESTÁ NA CARA, MAS NÃO SE IMPÕE

O que foi que nos aconteceu?
No Brasil, estamos diante de acontecimentos inexplicáveis, ou melhor,"explicáveis" demais. Toda a verdade já foi descoberta, todos os crimes provados, todas as mentiras percebidas.
Tudo já aconteceu e nada acontece. Os culpados estão catalogados, fichados, e nada rola.
A verdade está na cara, mas a verdade não se impõe.
Isto é uma situação inédita na História brasileira. Claro que a mentira sempre foi à base do sistema político, infiltrada no labirinto das oligarquias, claro que não esquecemos a supressão, a proibição da verdade durante a ditadura, mas nunca a verdade foi tão límpida à nossa frente e, no entanto, tão inútil, impotente, desfigurada.
Os fatos reais: com a eleição de Lula, uma quadrilha se enfiou no governo e desviou bilhões de dinheiro público para tomar o Estado e ficar no poder 20 anos.
Os culpados são todos conhecidos, tudo está decifrado, os cheques assinados, as contas no estrangeiro, os tapes, as provas irrefutáveis, mas o governo psicopata de Lula nega e ignora tudo. Questionado ou flagrado, o psicopata não se responsabiliza por suas ações.
Sempre se acha inocente ou vítima do mundo, do qual tem de se vingar.
O outro não existe para ele e não sente nem remorso nem vergonha do que faz.
Mente compulsivamente, acreditando na própria mentira, para conseguir poder.
Este governo é psicopata!!! Seus membros riem da verdade, viram-lhe as costas, passam-lhe a mão nas nádegas.
A verdade se encolhe, humilhada, num canto. E o pior é que o Lula, amparado em sua imagem de "povo", consegue transformar a Razão em vilã, as provas contra ele em acusações "falsas", sua condição de cúmplice e Comandante em "vítima". E a população ignorante engole tudo. Como é possível isso?
Simples: o Judiciário paralítico entoca todos os crimes na Fortaleza da lentidão e da impunidade. Só daqui a dois anos serão julgados os indiciados - nos comunica o STF.
Os delitos são esquecidos, empacotados, prescrevem.
A Lei protege os crimes e regulamenta a própria desmoralização.
Jornalistas e formadores de opinião sentem-se inúteis, pois a indignação ficou supérflua. O que dizemos não se escreve, o que escrevemos não se finca, tudo quebra diante do poder da mentira desse governo.
Sei que este é um artigo óbvio, repetitivo, inútil, mas tem de ser escrito....
Está havendo uma desmoralização do pensamento. Deprimo-me:
"Denunciar para quê, se indignar com quê? Fazer o quê?".
A existência dessa estirpe de mentirosos está dissolvendo a nossa língua.
Este neocinismo está a desmoralizar as palavras, os raciocínios.
A língua portuguesa, os textos nos jornais, nos blogs, na TV, rádio, tudo fica ridículo diante da ditadura do lulo-petismo.
A cada cassado perdoado, a cada negação do óbvio, a cada testemunha, muda, aumenta a sensação de que as idéias não correspondem mais aos fatos!
Pior: que os fatos não são nada - só valem as versões, as manipulações.
No último ano, tivemos um único momento de verdade, louca, operística, grotesca, mas maravilhosa, quando o Roberto Jefferson abriu a cortina do país e deixou-nos ver os intestinos de nossa política.
Depois surgiram dois grandes documentos históricos: o relatório da CPI dos Correios e o parecer do procurador-geral da República.
São verdades cristalinas, com sol a pino.
E, no entanto, chegam a ter um sabor quase de "gafe". Lulo-Petistas clamam:
"Como é que a Procuradoria Geral, nomeada pelo Lula, tem o desplante de ser tão clara! Como que o Osmar Serraglio pode ser tão explícito, e como o Delcídio Amaral não mentiu em nome do PT? Como ousaram ser honestos?".
Sempre que a verdade eclode, reagem.
Quando um juiz condena rápido, é chamado de "exibicionista".
Quando apareceu aquela grana toda no Maranhão (lembram, filhinhos?), a família Sarney reagiu ofendida com a falta de "finesse" do governo de FH, que não Teve a delicadeza de avisar que a polícia estava chegando... Mas agora é diferente.
As palavras estão sendo esvaziadas de sentido. Assim como o stalinismo apagava fotos, reescrevia textos para contestar seus crimes, o governo do Lula está criando uma língua nova, uma neo- língua empobrecedora da ciência política, uma língua esquemática, dualista, maniqueísta, nos preparando para o futuro político simplista que está se consolidando no horizonte. Toda a complexidade rica do país será transformada em uma massa de palavras de ordem, de preconceitos ideológicos movidos a dualismos e oposições, como tendem a fazer o Populismo e o simplismo. Lula será eleito por uma oposição mecânica entre ricos e pobres, dividindo o país em "a favor" do povo e "contra", recauchutando significados que não dão mais conta da circularidade do mundo atual.
Teremos o "sim" e o "não", teremos a depressão da razão de um lado e a psicopatia política de outro, teremos a volta da oposição Mundo x Brasil, nacional x internacional e um voluntarismo que legitima o governo de um Lula 2 e um Garotinho depois. Alguns otimistas dizem:
"Não... este maremoto de mentiras nos dará uma fome de Verdades!" .

( TEXTO DE ARNALDO JABOR )

sábado, 8 de setembro de 2007

Seja perfeito. Sempre. (?!!)


Um açougueiro estava em sua loja e ficou surpreso quando um cachorro entrou. Ele espantou o cachorro, mas logo o cãozinho voltou. Novamente tentou espantá-lo, mas viu que o animal trazia um bilhete na boca.


Ele pegou o bilhete e leu: "Pode me mandar 12 salsichas e uma perna de carneiro, por favor?" Ele percebeu que dentro da boca do cachorro havia uma nota de 50 Reais. Então, pegou o dinheiro, separou as salsichas e a perna de carneiro, colocou numa embalagem plástica, junto com o troco e pôs na boca do cachorro.


O açougueiro ficou impressionado e como já era mesmo hora de fechar o açougue decidiu seguir o animal. O cachorro desceu a rua; quando chegou ao cruzamento deixou a bolsa no chão, pulou e apertou o botão para fechar o sinal. Esperou pacientemente com o saco na boca até que o sinal fechasse e pudesse atravessar a rua.


O açougueiro e o cão foram caminhando pela rua, até que o cão parou em uma casa e pôs as compras na calçada. Então, deu um pulo e tocou a campainha. Sem resultado, voltou um pouco, correu e se atirou contra a porta. Tornou a fazer isso. Ninguém respondeu na casa. Então, o cachorro circundou a casa, pulou um muro baixo, foi até a janela e começou a bater com a cabeça no vidro várias vezes.


Depois disso, caminhou de volta para a porta e foi quando alguém abriu a porta e começou a bater no cachorro. O açougueiro correu até esta pessoa e o impediu, dizendo: "Por Deus do céu, o que você está fazendo? O seu cão é um gênio!" A pessoa respondeu: "Um gênio? Um gênio!? Esta já é a terceira vez nesta semana, que este estúpido esquece a chave!"


Moral da História: VOCÊ PODE CONTINUAR EXCEDENDO ÀS EXPECTATIVAS, MAS AOS OLHOS DE ALGUNS IDIOTAS, ESTARÁ SEMPRE ABAIXO DO ESPERADO.


É muito comum você passar a vida toda na empresa perfeito, dando o sangue, sacrificando até sua família pelo seu trabalho. Um belo dia você comete um erro, só umzinho, e pronto. Uma borracha apaga seu histórico positivo. Parece que ninguém nota enquanto você acerta, porém ouse cometer um erro.


Isso me lembra um outro assunto:


Todo mundo fala da nova realidade para aqueles que buscam seu lugar ao sol no mercado de trabalho. Dizem: é preciso ter autonomia (?), trabalhar além da sua função, ser proativo, etc. De nada disso descordo. Tá, mas e a realidade salarial? será que muda? Tão sempre querendo melhor mão de obra, e o salário ó!


Outro dia na faculdade, o assunto entrou em discussão pelo seguinte viés: "vaga no mercado de trabalho há. O que falta é mão de obra qualificada". Até concordo. Mas isso é uma meia-verdade. Hoje em dia ninguém quer contratar "nível médio". O comércio, por exemplo, quer no mínimo Universitário. O problema é que quer continuar pagando salário de "Nível Médio", salário esse que não paga nem a mensalidade da faculdade do sujeito.


E mesmo assim o Universitário quer a vaga. Sobra pro Nível Médio, que fica sem o emprego. Aí fica meio-mundo-de-gente aumentando as estatísticas do desemprego. Culpa do Sr. Brasil.


Já num nível mais acima, a afirmativa é totalmente verídica. Há muita vaga por aí esperando alguém com a devida qualificação. Gerentes com especialização nisso, Técnico naquilo, etc. Tem muita gente com formação genérica e pouco especialista. O mercado mudou e muda sempre, né? Não basta só a graduação. A palavra da vez é ESPECIALIZAÇÃO.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Brasil computadorizado

Há mais ou menos 4 anos comprei meu primeiro notebook. Naquela época, nao era comum - pelo menos por aqui - ver as pessoas utilizando um laptop, até porque o preço era meio salgado. Eu mesmo nem teria comprado se não fosse pela necessidade real. Paguei R$ 4.500,00 por uma máquina com 256Mb de memória, 60Gb de HD, tela Widescreen de 15.4" e um processador Centrin0 de 1.4, uma máquina boa, leve e com tecnologia super nova pra época. Hoje a mesma máquina (ou equivalente) chega a um terço do que paguei e ainda parcelada em 10x sem juros.


Hoje nem é preciso ter real necessidade de mobilidade pra se adquirir um notebook. Custando quase o mesmo que um desktop, acaba sendo mais vantajoso comprar um laptop, cuja tecnologia é mais segura e estável.


A alta nas vendas de notebooks neste segundo trimestre faz o Brasil pular do 7º para o 4º lugar no ranking, surpreendendo o mercado global. Em volume e alta concentração de vendas de desktops no 1º trimestre deste ano (1.721.586 unidades), o Brasil já ocupou um honroso 3º lugar no ranking, mas na soma com as vendas de notebooks (227.599 unidades) o País foi para a 7º posição. O que já indicou um avanço significativo, uma vez que de 2004 a 2006 permanecemos em 8º lugar no ranking mundial.


Já neste segundo trimestre, as vendas de notebooks superaram as expectativas. Foram vendidas no total 300.481 unidades destes equipamentos no período. O interessante é que os preços analisados entre abril e junho, e que vinham caíndo muito desde 2006, se mantiveram quase no mesmo patamar verificado nos três primeiros meses de 2007. Não tão surpreendentes, mas ainda dominantes foram as vendas de desktops no segundo trimestre: 1.864.920 unidades.


A única coisa que faz as pessoas optarem por desktops em vez de notebooks é poder colocar as mãos numa configuração mais poderosa pelo mesmo preço ou por uma pequena diferença. Mas o que vemos hoje é resultado de uma maior consciência das vantagens que o equipamento portátil pode trazer quanto a espaço e a possibilidade de transporte, entre outros valores, além do custo de aquisição. Daqui mais algum tempo, estimo eu que será comum tal qual o celular um lap top na pasta ou nas mãos - dada a diminuição constante no tamanho das máquinas - das pessoas. Hoje, utilizo um de 12 polegadas, mas parece que já tá "ficando" grande demais. Daqui a pouco vou querer um de 11 ou de 10, sei lá. Frescura?? É só lembrar do tamanho dos aparelhos celulares no fim da década passada.


Só é uma pena ainda estarmos distante - como em tantas outras coisas - de países como EUA e Japão. Enquanto o Brasil vende 2,1 milhões de unidades, o Japão vendeu 3,1 milhões num trimestre considerado fraco, e os resultados da China e dos Estados Unidos foram, respectivamente, de quase 7 milhões e 16 milhões no mesmo período.








(Com informações do empreendedor)

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Preservar é lucrativo

Se há algum tempo falar em tratamento de resíduos, reutilização da água ou uso de energias limpas era coisa de “eco chato”, agora estas medidas representam boa gestão empresarial. “Até cinco anos atrás, as empresas só passavam a se preocupar com questões ambientais quando eram autuadas. Mas estão despertando para o fato de que o descuido com questões socioambientais faz com que as empresas percam competitividade”, afirma Linda Murasawa, diretora de produtos sócioambientais do Banco Real ABN Amro.Além da redução nas contas de água e luz, investir em melhorias ambientais possibilita à empresa atender às licenças cada vez mais requisitadas pelo mercado. Principalmente, no caso das micro e pequenas empresas, esse enquadramento significa expansão de negócios. “Quando um empresário implanta um projeto socioambiental, ele pode, por exemplo, virar fornecedor de uma grande empresa, entrar nessa cadeia produtiva. E isso faz com que esse empresariado cresça”, explica Linda. Para Eduardo Bandeira de Melo, diretor do Departamento de Meio Ambiente do BNDES, ser ecologicamente responsável tornou-se sinônimo de marketing positivo para os empreendimentos: “Qualquer empresa, hoje, está sujeita até a uma certa pressão dos fornecedores, investidores, acionistas e clientes para que tenham uma postura positiva em relação ao meio ambiente. Isso aí é estratégia de divulgação”.Buscando atender a estas demandas, bancos têm disponibilizado linhas de crédito voltadas para projetos de melhorias ambientais. No Real ABN Amro, os produtos do gênero são dirigidos para os pequenos e médios empresários. “É nesse segmento que temos interesse de atuar fortemente, pois sabemos que estamos atuando na base da economia brasileira para transformar a visão socioambiental dos empresários do país”, afirma Álvaro Silveira, gerente de Negócios para Pessoa Jurídica do banco. Para estimular a aquisição do crédito, o Real ABN Amro focou seus produtos em financiamentos de médio e longo prazos. Para empresas pequenas, o prazo de pagamento é de até três anos. No caso da compra de equipamentos para aumentar a eficiência energética, e tratamento e reutilização da água, por exemplo, o banco financia até 100% do valor. Como garantia, o empresário pode deixar o equipamento alienado ao banco. “Este setor estava acostumado a receber seis meses, no máximo 12 meses para pagar. A oferta destas condições faz com que o empresário veja que tem uma alternativa de investimento”, diz Linda. Não é à toa que o número de contratos nesta linha fechados desde 2002, quando ela foi aberta, cresceu exponencialmente: de 40, no primeiro ano, para 4 mil, em 2006, movimentando cerca de R$ 15 milhões.Os pequenos varejistas constituem a maior parte dos clientes da linha socioambiental do Real ABN Amro. Já no caso do BNDES, os produtos são utilizados principalmente por indústrias médias e grandes da área de infra-estrutura e siderúrgica. Segundo Melo, como muitas operações são feitas através de agentes financeiros ou entram como subcréditos de financiamentos maiores, fica difícil contabilizar dados sobre a quantidade de contratos fechados. “Ainda há investimentos em meio ambiente que fazem parte das linhas tradicionais do BNDES, embutidos em um processo de modernização.” Ele ressalta como a atitude de modernizar a empresa tem cada vez mais implicações do ponto de vista ambiental. “As novas tecnologias são sempre mais limpas. O que confirma que investir em meio ambiente é um bom negócio.”Melo coloca os investimentos em eficiência energética como os mais solicitados ao banco, destinados tanto aos usuários finais quanto às empresas de serviços de conservação de energia (Esco), que são contratadas para planejar e implementar sistemas de economia energética para empresas. As Escos são remuneradas com cláusulas de risco: intervêm na planta do cliente e só começam a receber quando for constatada a redução. “Este é um setor já dinâmico em países desenvolvidos. O BNDES busca contribuir para a consolidação destes serviços aqui”, afirma Melo.

(Do empreendedor)

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Intolerância!!!



Outro dia, na faculdade, fiquei impressionado com o que contou uma professora em sala de aula acerca de um episódio que culminou com a morte de um colega professor. Contou ela que ele havia se envolvido em uma confusão no trânsito após ter seu carro atingido na traseira por outro veículo, uma camioneta. Ao descer, já alterado - contou ela -, foi recebido a bala pelo outro motorista.

Uma outra versão que ouvi, diz que na verdade o carro do professor "pregou" e o motorista da camioneta, um policial não identificado, ficou irritado e deu uma "encostadinha" na traseira do carro. O professor não gostou, com razão, e desceu pra saber o por quê daquilo. Foi recebido à bala.

Fato é que o projétil atingiu-lhe a clavícula, um pulmão e, o pior, a medula espinhal, deixando-o paraplégico. Quando todos pensavam estar ele fora de perigo, apesar de paralisado da cintura pra baixo, recebem a triste notícia de seu falecimento, em razão de o pulmão (não o atingido, o outro) ter se enchido de líquido durante um ataque de vômito, ainda no hospital.

OUTRA HISTÓRIA

Já ontem à noite (12/08/07), outra história de extrema irracionalidade no trânsito:

Um monza envolveu-se em uma pequena abalrroada com um Van na Estrada de Ribamar, à altura do Posto Lima Verde. Sem razão no ocorrido, o motorista do Monza não quis negociar e tentou evadir-se do local, quando um dos frentistas do posto meteu a mão pelo vidro da porta para tentar puxar a chave do carro. Nesse momento, o motorista arrancou o carro arrastando-o, e causando ferimentos graves nos pés, pernas e braços (na queda). O Monza foi seguido de moto por colegas do frentista que o interceptaram logo a frente. Eu sei que acabaram por linchar o motorista, que foi socorrido pela polícia e levado ao socorrão, e atear fogo no carro, que tá lá pra quem quiser (veja fotos acima, feitas com o meu celular).

Em ambas as histórias, um absurdo sem tamanho. Confesso que, ao escrever este post, fiquei imaginando um título, e a única palavra que me veio à mente foi INTOLERÂNCIA. A onde vamos com tanta violência. Nada justifica o que ocorreu com o professor e com o pobre coitado do frentista e, menos ainda, com o motorista do Monza. Mesmo que o professor descesse do carro falando cobras e lagartos, mesmo que o motorista se sentisse ameaçado, mesmo que tenha feito o que fez.

Caramba. Sinto medo do trânsito de São Luis, dos motoristas, das pessoas. E pra quem não sabe, São Luis tem os piores condutores do Brasil. Mas isso é assunto para outro post. A única coisa que podemos fazer é torcer pra não dar de cara com esse policial em sua camioneta no trânsito e com os amigos do frentista.

Hoje mesmo, meu carro "morreu" na Avenida Jerônimo de Albuquerque e, mesmo com o pisca-alerta ligado, os motoristas atrás de mim ficavam buzinando e xingando. Juro por Deus que só pensava nesse maldido que atirou no professor. Nossa, que animais. Valha-me Deus! O Iraque é aqui!?!?!

Visão de Planejamento.

Certa vez, um caçador contratou um feiticeiro para ajudá-lo a conseguir algo que pudesse lhe facilitar o trabalho nas caçadas. Depois de alguns dias, o feiticeiro lhe entregou uma flauta mágica que, ao ser tocada, enfeitiçava os animais, fazendo-os dançar. Desse modo, o caçador teria facilitada a sua ação. Entusiasmado com o instrumento, o caçador e mais dois outros amigos foram à caça. O grupo deu de cara com um feroz tigre e de imediato o caçador pôs-se a tocar a flauta. Milagrosamente, o tigre, que já estava próximo de um de seus amigos, começou a dançar e foi fuzilado à queima roupa. E foi assim, a flauta sendo tocada, animais ferozes dançando, caçadores matando. Ao final do dia, o grupo deparou-se com um leão faminto, a flauta soou, mas o leão não dançou, ao contrário foi devorando os amigos do caçador. O tocador de flauta, desesperadamente, fazia soar as notas musicais mas, sem resultado algum. E acabou sendo devorado. Dois macacos, em cima de uma árvore próxima, a tudo assistiam e um deles observou com sabedoria: "Eu sabia que eles iam se dar mal quando encontrassem o surdinho..."

MORAL DA HISTÓRIA: Não confie cegamente nos métodos que sempre deram certo. Um dia podem não dar. Tenha sempre planos de contingência; prepare alternativas para as situações imprevistas, esteja atento as mudanças e não espere as dificuldades para agir. "Cuidado com o leão surdo".