segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Nada se cria, tudo se copia!

Essa é uma máxima seguida (muitas vezes) à risca na Publicidade Maranhense. Tá certo que há aqui meus exageros neste momento de certa indignação. Tem muita coisa boa que se cria por aqui por bons profissionais que permeiam o mercado, e não se pode jogar todos na vala comum.

E também nem dá mesmo pra condenar a tal da 'copiação geral'.

Já dizia o comandante Rolim, fundador da TAM: "quem não tem a capacidade de criar, deve ter a coragem de copiar"

Mas às vezes é preciso ter coragem demais pra cometer as barbáries que algumas agências e/ou seus "criativos" cometem ou já cometeram.

Muitos colegas já me relataram casos em que campanhas inteiras (que supostamente não foram aprovadas) lhes foram surrupiadas, ideias que lhes foram roubadas na maior cara de óleo de peroba.

O único trabalho do "pirateiro" foi mudar uma vírgula e duas palavrinhas pra não dizer que a obra era alheia. Ora, isso, no mínimo, é plágio.

Quando se toma uma ideia bacana como referência é uma coisa. Copiar ideias boas utilizadas em outras praças ou em outras épocas também. Mas aqui a coisa é na cara dura.

Por último, também fui vitimado por essa prática. Certa agência encomendou-nos algumas opções de jingles no famoso "risco" para ser apresentado ao cliente. Ao que topamos, afinal trata-se de uma prática entre parceiros.

Acontece que uma ideia/conceito nossa na criação da letra de um dos jingles simplesmente virou a ideia/conceito de uma outra campanha de um outro cliente dessa agência.

Aquela história: mudou uma vírgula aqui, uma palavrinha alí...

Mas a ideia que tá lá...

...é minha.
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Ps.: Não tentem tirar do próprio texto o nome do Santo. O fato de ter usado muito a palavra ideia não foi pra sugerir o nome da Agência Ideia Propaganda dos meus amigos Marcos e Miguel, pessoas pelas quais tenho muita estima e respeito. Creio ser recíproco.

2 comentários:

Anônimo disse...

Jesael
Seria bom que vc colocasse a ilustração do original e da campanha clonada.
Ou o jingle de um e outro.
Mata a cobra e mostra a bala.
Gostei da coragem do texto.

Jeisael Marx disse...

Caro anônimo, se eu fizer isso vou entregar o nome do Santo, coisa que não vou fazer. Seria muito fácil deduzir a partir do momento que pelo menos citasse um dos clientes.

Não tenho a intenção de fazer chacota nem de expor o nome de ninguém. Quem é do meio, sabe que isso existe. Mas ninguém tem conragem de falar.

Quem fez isso também sabe que fez. Não preciso desse desgaste. Talvez um dia quando a situação envolver algo mais grave.